Com vocês um presente de Adélia:
MULHERES
Ainda me restam coisas
mais potentes que hormônios.
Tenho um teclado e cito com elegância
Os Maias, A Civilização Asteca.
Falo alto, às vezes, para testar a potência,
Afastar as línguas de trapo me avisando da velhice:
‘Como estás bem!’
Aos trinta anos tinha vergonha de parecer jovenzinha,
idade hoje em que as mulheres ainda maravilhosas se processam
ácidas e perfeitas como a legumes no vinagre.
De qualquer modo, se o mundo acabar
a culpa é nossa.
A duração do dia (2010) - Adélia Prado
Paaah, parabéns!!!!
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