Finalmente posto hoje os poemas de Marina Colasanti que Tássia Tavares (Mestranda em Literatura pela UFPB) me enviou. Eu me identifiquei bastante com o que li e estou procurando livros dela para adquirir (Vale muito a pena).
Por enquanto, posto um pouco da vida dela e um dos poemas que mais gostei! Futuramente vou plantando a poesia da Colasanti no blog. De antemão meus agradecimentos a Tassita!
Por enquanto, posto um pouco da vida dela e um dos poemas que mais gostei! Futuramente vou plantando a poesia da Colasanti no blog. De antemão meus agradecimentos a Tassita!
Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou até os 10 anos na Itália, e chegou ao Brasil em 1948, quando sua família se radicou no Rio de Janeiro. Em 1968, iniciou sua carreira literária, com o livro Eu sozinha. Tem mais de 40 títulos publicados, entre poesia, crônicas, contos, livros para crianças e jovens. Trabalhou em revista, jornal, televisão e como ilustradora de seus livros infantis. Além dos livros, Marina dedica-se às artes visuais: entre 1952 e 1956 estudou pintura e, em 1958, já participava de salões de artes plásticas. Entre outros prêmios, ganhou quatro Jabuti e o Livro do Ano por Ana Z aonde vai você?, além de prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, da Câmara Brasileira do Livro, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, do Concurso Latinoamericano de Cuentos para Niños, promovido pela FUNCEC/UNICEF, e o prêmio Norma-Fundalectura latino-americano.
(texto informado na 'orelha' do livro Passageira em trânsito. Marina Colasanti. Rio de Janeiro: Record, 2009)
Sem que se diga
Sem que se diga
Sísifo empurrava sua pedra
morro acima. E chegando no alto
a pedra rolava, a pedra
rolava.
Semelhante é o destino das mulheres.
Sem que se diga 'maldição'
refazem camas.
(M. Colassanti, 1993)